Pode-se dizer que, de todas as inúmeras tarefas que um terapeuta ocupacional desempenha, os seus pilares giram especialmente em torno do ganho de autonomia e da melhora da qualidade de vida e do bem-estar da criança.
O primeiro passo é integrar o autista com o ambiente ao seu redor. Para isso, trabalha-se a comunicação e a interação. Distintas técnicas são empregadas para que a criança consiga se expressar por meio de inúmeros modos não-verbais.
Um outro ponto é a integração sensorial e o trabalho realizado com os sentidos: gostos, cheiros, sons, texturas, cores e formas são utilizadas de uma maneira integrada, com o objetivo de tornar os estímulos mais naturais para as crianças.
O terapeuta ocupacional também auxilia na coordenação psicomotora da criança autista: o domínio da criança sobre o próprio corpo, seu emocional e seus aspectos cognitivos.
Além disso, é capaz de intervir em comportamentos e hábitos: estereotipia e comportamentos agressivos podem ser trabalhados, além do desenvolvimento de noções de autocuidado.
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