Um dos maiores mitos em relação ao autismo é que pessoas com TEA não têm empatia porque não demonstram emoções ou não realizam contato visual.
A teoria dos pesquisadores Henry e Camila Markram afirma justamente o oposto. Chamada de Teoria do Mundo Intenso, ela aponta que, na verdade, autistas apresentam mais empatia que pessoas neurotípicas.
O que acontece é que autistas têm hiperssensibilidade sensorial, portanto sentem as coisas sempre de modo intenso, no máximo.
Pesquisadores afirmam que autistas podem não compreender a dinâmica das convenções sociais e apresentar dificuldade de se comunicar, mas que eles percebem as situações de uma forma intensa.
Por receberem informações de modo intenso, a interação social pode ser um problema para o autista. O que acontece é que existem jeitos diferentes de se expressar e sentir emoções.
Então da próxima vez que você ouvir alguém dizer que autistas não têm empatia, você já sabe que quem não tem empatia é essa pessoa, que não consegue imaginar outras formas de sentir o mundo diferente das dela.
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