Capacitismo é a utilização de expressões e termos discriminatórios que procuram diminuir ou menosprezar pessoas com deficiência ou com condições neuroatípicas.
Esse tipo de preconceito parte da noção de que existe um padrão “normal” na sociedade e que pessoas fora dele não se encaixam nele ou não serão capazes de executar certas atividades.
O capacitismo está presente em muitos gestos e expressões que as pessoas utilizam jocosamente no dia a dia. Exemplos de comportamento capacitista envolvem chamar alguém de autista como forma de tirar sarro de alguém, implicando com isso que autismo é algo ruim, ou dizer a um autista para “agir normal”, achando que o autismo é algo errado.
Uma outra forma de comportamento capacitista são “elogios” preconceituosos. Falar para alguém que ela “nem parece autista” ou que ela é “muito comunicativa para um autista” não é um elogio.
Por trás dessas palavras esconde-se a ideia de que a pessoa é melhor por “não parecer autista”.
Tratar um autista com condescendência é também uma forma de capacitismo. Ter dó de alguém pela pessoa ser autista ou tratá-la de cima para baixo é uma atitude preconceituosa que menospreza o autista e impõe uma condição de superioridade de cima para baixo ao interlocutor neurotípico.
COMPARTILHAR