O que quer dizer “espectro” quando falamos de autismo?

Como um espectro de cores, em que a gradação de tons leva invariavelmente a outro tom,os sinais de autismo também não são uniformes.

Há sinais mais gerais que são listados como típicos do autismo, mas que não aparecem necessariamente em todos os indivíduos autistas. Há diferentes níveis de autismo (leve, moderado e severo) em que esses mesmos sinais podem se manifestar.

De modo geral, dizer que o autismo é um espectro significa afirmar que ele aparece através de uma miríade de apresentações, que devem ser encaradas individualmente.

Pensar o autismo como um espectro permite também observá-lo como dotado de vários níveis em que esses sintomas podem aparecer.

Dois indivíduos distintos podem ser autistas, mas um deles apresentar um grau mais leve ou moderado e o outro severo.

Existem autistas que apresentam hiperssensibilidade sensorial e outros que não reagem a estímulos.  Há aqueles que têm maior dificuldade com a linguagem do que outros. Alguns apresentam ecolalia e outros não.

De modo geral, o autismo divide-se em leve, moderado e severo.

Duas características são presentes em maior grau no autismo: a dificuldade para comunicação social e a presença de comportamento restrito e repetitivo. Vale destacar que mesmo essas características variam de intensidade. Um autista leve pode manter amizades e relacionamentos, mas ainda assim ter dificuldades para se comunicar.

Enquadrar todas essas características do espectro sob o termo autismo permite que estratégias ligadas ao acompanhamento terapêutico do indivíduo possam ser agrupadas cientificamente em torno de metodologias bem-sucedidas.

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