Por que a fisioterapia é tão importante para crianças com Síndrome de Down?

A Síndrome de Down, condição genética ocasionada pela trissomia do cromossomo 21, demanda alguns cuidados especiais no desenvolvimento do indivíduo que nasce com ela. Estímulos sensoriais, cognitivos e motores devem ser trabalhados desde cedo para que o bebê e a criança possam se desenvolver e atingir o seu potencial.

Dentre esses estímulos, aqueles ligados à coordenação motora, a orientação espacial e a postura da crianças são os que recobram uma atenção redobrada. Isso porque uma das características da Síndrome de Down é a hipotonia muscular, que é a diminuição do tônus muscular e da força.

Com uma musculatura e articulação mais fracas, ocasionando um corpo mais molinho e mais flácido, bebês e crianças precisam de um cuidado fisioterapêutico redobrado para que o seu desenvolvimento físico possa ser realizado.

Exercícios devem ser feitos logo cedo, e um profissional adequado será capaz não só de efetuar um estímulo precoce com atividades que demandem da criança um trabalho maior nesse campo como também de orientar os pais e responsáveis para que as atividades possam ser realizadas também em casa.

Atividades simples que podem ser efetuadas logo cedo pelos pais são:

1) deixar o bebê de barriga para baixo e chamar a atenção dele até que ele olhe em sua direção;

2) atrair a atenção do bebê, de barriga para cima, para algum brinquedo que demande que ele se vire para olhar;

3) deixar o bebê sentado e despertar a sua atenção para algum brinquedo de modo que ele necessite sustentar a sua cabeça de pé, segurando-a com as mãos, para conseguir olhar.

É importante que os pais não deixem as crianças muito tempo dormindo ou em situações de relaxamento e façam também o papel de trabalhar ao lado de seus filhos o seu desenvolvimento. Um acompanhamento familiar que estimule a criança e que conte com as devidas orientações médicas é tão importante quanto a fisioterapia.

Dentre os objetivos da fisioterapia encontram-se o desenvolvimento motor da criança, a noção de um senso espacial e a melhora no equilíbrio.

Mas atenção: uma outra condição associada à Síndrome de Down é a cardiopatia grave. Antes de iniciar a terapia, recomenda-se que esse problema seja tratado.

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