Muitos pais, observando os gestos e movimentos de seus filhos, procuram a gente para entender mais a respeito de um ou outro hábito.
Uma das curiosidades mais acentuadas aqui no espaço é a respeito do porquê de seus filhos andarem na ponta dos pés.
Nossa publicação procura esclarecer as dúvidas a respeito das motivações para esse tipo de ato, possíveis riscos e modos de intervenção.
Sistema vestibular disfuncional
Os movimentos do nosso corpo são comandados pelo nosso cérebro. Todos os gestos que executamos, dos mais simples aos mais complexos, estão ligados ao nosso sistema vestibular.
No caso do autismo, é possível que certas crianças apresentem um sistema vestibular disfuncional, ou seja, que ele não trabalhe da maneira como deveria.
Comorbidades
Há ainda a chance de que o ato de andar na ponta dos pés não esteja ligado necessariamente ao autismo, mas a alguma outra questão.
Distrofia muscular, tendão de Aquiles encurtado e paralisia cerebral são alguns exemplos de condições que fazem a criança andar na ponta dos pés.
Mas tudo bem ela andar na ponta dos pés?
É preciso ficar atento. Andar na ponta dos pés pode deixar os músculos da panturrilha mais tensos e restringir a movimentação do tornozelo.
Também pode deixar os músculos da perna mais fracos e levar a lesões nos quadris, colunas e joelhos.
Como ajudar a criança?
Existem algumas técnicas de alongamento da panturrilha ou do tendão de Aquiles que podem ajudá-la, bem como práticas de agachamento, subida de rampas e caminhadas.
Um bom fisioterapeuta é capaz de trabalhar essa questão e ensinar à criança e à família alguns desses exercícios.
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